Para quem acha que o Rio de Janeiro é a capital das bicicletas só porque tem a maior malha cicloviária do país, informo que cultura de bicicleta existe mesmo é em Curvelo. Que lá, mesmo não tendo ciclovias como aqui, tem bicicletário em toda esquina – até na rodoviária tem – e as pessoas usam bicicleta para absolutamente tudo: trabalho, lazer, compras, night, esporte...
Era normal você ver crianças, jovens, adultos, velhos pedalando pela cidade – de calça jeans, vestido, sapato de salto, carregando coisas,... sem restrições.
Imagine a sua avó com aquele vestidinho estampado voltando do mercado de bicicleta... Isso tem lá; e não é coisa de pobre ou de quem não tem carro, é de todo mundo. A cidade é organizada, limpa e preparada para o uso deste veículo. E não precisa de ciclovia, as pessoas dividem espaço no trânsito.
Não sei se o que vi foi só a realidade do centro de Curvelo, mas fato é que por onde circulei, o uso da bicicleta era parte da identidade daquele cenário.
Várzea da Palma e Pirapora também são cidades de bicicletas!
ResponderExcluirNão conheci Várzea da Palma, mas passei por Pirapora e lá também testemunhei a presença maciça de bikes pelas ruas.
ResponderExcluirE digo que Arinos e Buritis também não ficam atrás. A diferença que observei em Curvelo são os bicicletários. :-)