Cidade pititinha como que abandonada entre um passado e outro.
Morro da Garça é quase memória de criança:
brinquedo de nostalgia.
Aquele velho cavalo branco que pasta ao lado da pontezinha de madeira...
– fim da cidade mas tão perto da praça central.
Tem lugares que de tão pequenos e delicados parecem existir tanto mais na imaginação do que na realidade – assim é Morro da Garça.
Como se fosse um sonho escondido nalgum recôndito do meu inconsciente de menina rural,
para onde meu veículo poético tinha me levado.
Morro da Garça é quase memória de criança:
brinquedo de nostalgia.
Aquele velho cavalo branco que pasta ao lado da pontezinha de madeira...
– fim da cidade mas tão perto da praça central.
Tem lugares que de tão pequenos e delicados parecem existir tanto mais na imaginação do que na realidade – assim é Morro da Garça.
Como se fosse um sonho escondido nalgum recôndito do meu inconsciente de menina rural,
para onde meu veículo poético tinha me levado.
Alice no país das maravilhas - as minhas maravilhas.
...
Nada nesta cidade parece necessário.
É tudo tão antigo:
as casas, as pessoas, o tempo...
Que não faz sentido.
Não pode mais ser, exceto se for para acalentar o sonho.
Morro da Garça tem a perfeição dos afetos familiares.
É onírica e domingueira,
como se tivesse sido construída para colo ancestral de desnorteados
como eu.
Oásis.
Escolhi viajar por Minas porque sabia que era onde podia encontrar a ficção necessária para a minha fuga.
Tem civilizações perdidas, povos esquecidos, histórias por contar, línguas remotas..., a solidão sertaneja do mundo:
Em Morro da Garça abriu-se o sol da paisagem-encanto, o fóssil poético, o misterioso dos Gerais.
...
Nada nesta cidade parece necessário.
É tudo tão antigo:
as casas, as pessoas, o tempo...
Que não faz sentido.
Não pode mais ser, exceto se for para acalentar o sonho.
Morro da Garça tem a perfeição dos afetos familiares.
É onírica e domingueira,
como se tivesse sido construída para colo ancestral de desnorteados
como eu.
Oásis.
Escolhi viajar por Minas porque sabia que era onde podia encontrar a ficção necessária para a minha fuga.
Tem civilizações perdidas, povos esquecidos, histórias por contar, línguas remotas..., a solidão sertaneja do mundo:
Em Morro da Garça abriu-se o sol da paisagem-encanto, o fóssil poético, o misterioso dos Gerais.
Poeta de alma linda!
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